Voc\u00ea trabalha a coluna tor\u00e1cica durante sua aula de Pilates?<\/p>\n\n\n\n
Espero que a resposta tenha sido sim<\/strong>. Afinal de contas \u00e9 uma estrutura muito importante para um movimento funcional e sem desequil\u00edbrios. Mas muita gente n\u00e3o lembra porque<\/strong> ela \u00e9 importante.<\/p>\n\n\n\n Voc\u00ea sabe?<\/p>\n\n\n\n Mesmo quem j\u00e1 trabalha tor\u00e1cica deve continuar a leitura para darmos uma relembrada na import\u00e2ncia de uma coluna m\u00f3vel. Nesse artigo exploraremos as consequ\u00eancias da falta de mobilidade na coluna tor\u00e1cica e tamb\u00e9m quais s\u00e3o as maneiras de resolver o problema com o m\u00e9todo Pilates. Al\u00e9m disso, falarei sobre 4 exerc\u00edcios para o tratamento desse problema.<\/p>\n\n\n\n O principal diferenciador das v\u00e9rtebras tor\u00e1cicas \u00e9 a presen\u00e7a de f\u00f3vea costal no corpo vertebral. Porque \u00e9 nesse local que se articulam com as cabe\u00e7as das costelas. Al\u00e9m disso, a coluna tor\u00e1cica tamb\u00e9m se articula com as v\u00e9rtebras cervicais e lombares.<\/p>\n\n\n\n Portanto, a tor\u00e1cica influencia no bom funcionamento desse sistema.<\/p>\n\n\n\n Apesar de poder realizar todos os movimentos que as demais colunas fazem, a tor\u00e1cica possui uma amplitude de movimento diminu\u00eddo. Isso acontece por causa da caixa tor\u00e1cica, onde a mobilidade \u00e9 menor.<\/p>\n\n\n\n Entre TI e TVII \u00e9 o local com menor mobilidade da coluna e onde as esc\u00e1pulas e costelas est\u00e3o fixadas. Isso forma um arco costal junto ao esterno anteriormente. Entre TXI e TXII n\u00e3o existe liga\u00e7\u00e3o com o esterno, fazendo a mobilidade um pouco maior nessa regi\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, a tor\u00e1cica \u00e9 uma curvatura da coluna vertebral cif\u00f3tica, ou seja, uma curvatura de prote\u00e7\u00e3o (tem como fun\u00e7\u00e3o proteger nossos \u00f3rg\u00e3os vitais: cora\u00e7\u00e3o e pulm\u00f5es).<\/p>\n\n\n\n A coluna dorsal para preservar o bom funcionamento dos nossos \u00f3rg\u00e3os vitais est\u00e1 interligada a caixa tor\u00e1cica, como o pr\u00f3prio nome diz, uma caixa de prote\u00e7\u00e3o. Juntando esses dois fatores limitantes para o movimento podemos supor que a tor\u00e1cica mais r\u00edgida tamb\u00e9m influencia em limita\u00e7\u00f5es respirat\u00f3rias.<\/p>\n\n\n\n Isso acontece porque a respira\u00e7\u00e3o \u00e9 capaz de movimentar as costelas e todo seu complexo, retroalimentando sua rigidez.<\/p>\n\n\n\n Primeiramente, precisamos lembrar: a mobilidade da coluna vertebral \u00e9 dada pela somat\u00f3ria de todas <\/strong>articula\u00e7\u00f5es vertebrais. Dessa forma, se a mobilidade tor\u00e1cica est\u00e1 diminu\u00edda patologicamente, toda a mobilidade vertebral fica prejudicada.<\/p>\n\n\n\n A articula\u00e7\u00e3o da coluna vertebral com as costelas se faz em dois pontos:<\/p>\n\n\n\n Os movimentos dessas articula\u00e7\u00f5es produzem durante a inspira\u00e7\u00e3o o aumento do di\u00e2metro do t\u00f3rax e sua diminui\u00e7\u00e3o durante a expira\u00e7\u00e3o. E sobre a parte posterior dos arcos costais encontram-se as esc\u00e1pulas.<\/p>\n\n\n\n Dessa forma, o aumento da cifose tor\u00e1cica pode ser gerado pela tens\u00e3o exagerada dos m\u00fasculos das cadeias musculares:<\/p>\n\n\n\n J\u00e1 para os osteopatas as altera\u00e7\u00f5es nas curvas tor\u00e1cicas podem ser causadas por doen\u00e7as pulmonares. Portanto, elas alteram todo conjunto do eixo de liga\u00e7\u00e3o esterno-costelas-v\u00e9rtebras-esc\u00e1pulas.<\/p>\n\n\n\n O aumento da curvatura tor\u00e1cica gera uma rigidez local para proteger a articula\u00e7\u00e3o esc\u00e1pulo-tor\u00e1cica. A coluna tor\u00e1cica se enrijece para proteger a esc\u00e1pula, que \u00e9 um osso plano apoiado nas costelas, que est\u00e3o com espa\u00e7o aumentado posteriormente.<\/p>\n\n\n\n No caso de uma retifica\u00e7\u00e3o da tor\u00e1cica, ela tamb\u00e9m perde sua mobilidade para proteger o sistema de al\u00e7a de balde realizado pelas costelas durante a inspira\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n De qualquer forma, a articula\u00e7\u00e3o esc\u00e1pulo-tor\u00e1cica \u00e9 a que mais sofre por perder sua mobilidade. Isso acontece porque o corpo precisa proteger a articula\u00e7\u00e3o acr\u00f4mio-clavicular.<\/p>\n\n\n\n Com tanta rigidez o bom funcionamento da articula\u00e7\u00e3o do ombro fica prejudicada. Portanto, podemos encontrar dor nessa articula\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, tamb\u00e9m encontraremos altera\u00e7\u00f5es no funcionamento das complexas cadeias musculares que cruzam a metade superior da unidade funcional tronco.<\/p>\n\n\n\n Algumas altera\u00e7\u00f5es biomec\u00e2nicas tamb\u00e9m ocorrer\u00e3o. Mas no caso de uma hipercifose ou retifica\u00e7\u00e3o o diafragma altera seu curso de contra\u00e7\u00e3o normal e limita a respira\u00e7\u00e3o. A limita\u00e7\u00e3o por sua vez gera ainda mais rigidez tor\u00e1cica.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, a articula\u00e7\u00e3o do ombro possui direta liga\u00e7\u00e3o com o quadril. Dessa maneira, a falta de mobilidade gera dor no quadril oposto devido ao mal funcionamento das cadeias cruzadas do tronco.<\/p>\n\n\n\n Tamb\u00e9m podemos encontrar dor no quadril homolateral por causa das cadeias musculares retas do tronco com problemas de funcionamento.<\/p>\n\n\n\n Portanto, devemos entender que um quadril desequilibrado tende a se reorganizar no espa\u00e7o. De acordo com essa adapta\u00e7\u00e3o ele altera o funcionamento dos joelhos, criando um valgo ou varo.<\/p>\n\n\n\n Por fim, os tornozelos e p\u00e9s, que precisam manter a bipedesta\u00e7\u00e3o, tamb\u00e9m sofrem.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, a regi\u00e3o cervical dever\u00e1 se adaptar \u00e0 nova conforma\u00e7\u00e3o da coluna tor\u00e1cica para manter a horizontalidade do olhar e um bom posicionamento do labirinto, e tendo sua biomec\u00e2nica alterada tamb\u00e9m estar\u00e1 suscept\u00edvel a dores.<\/p>\n\n\n\n Vemos que o corpo \u00e9 \u00fanico e indissoci\u00e1vel, sendo capaz de criar as mais diversas compensa\u00e7\u00f5es para manter-se em equil\u00edbrio.<\/p>\n\n\n\n O primeiro passo para o tratamento \u00e9 uma boa avalia\u00e7\u00e3o. Dessa maneira, precisamos compreender quais artif\u00edcios o corpo \u00e9 capaz de usar a partir de qualquer disfun\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica gerada pela falta ou aumento de mobilidade.<\/p>\n\n\n\n Como estamos falando da coluna tor\u00e1cica, trataremos dela para eliminar as poss\u00edveis compensa\u00e7\u00f5es. Ao compensar, o corpo pode gerar dores e desgastes \u00f3sseos em v\u00e1rias articula\u00e7\u00f5es. Portanto, corrigir o problema da tor\u00e1cica ajuda a quebrar essa cascata de comprometimentos.<\/p>\n\n\n\n O primeiro passo do instrutor de Pilates \u00e9 proporcionar aos m\u00fasculos a liberta\u00e7\u00e3o dessas tens\u00f5es geradas pela falta de mobilidade. Os principais m\u00fasculos nos quais devemos focar s\u00e3o os envolvidos nas articula\u00e7\u00f5es da:<\/p>\n\n\n\n Esses m\u00fasculos dever\u00e3o ser alongamentos dinamicamente e relaxados. Dessa maneira conseguimos devolver a eles sua fisiologia e oxigena\u00e7\u00e3o necess\u00e1rias. Portanto, sugiro come\u00e7ar o trabalho atrav\u00e9s de mobiliza\u00e7\u00f5es que podem ser iniciadas por exerc\u00edcios de mobilidade.<\/p>\n\n\n\n O m\u00e9todo Pilates possui uma gama imensa de possibilidades de exerc\u00edcios para trabalhar mobilidade.<\/p>\n\n\n\n Acima de tudo, lembre-se que, tanto em colunas retificadas quanto em hipercif\u00f3ticas, a mobilidade deve estar assegurada em nosso trabalho em todos os sentidos, planos e dire\u00e7\u00f5es. Ambos os casos tratam-se de falta de mobilidade.<\/p>\n\n\n\n \u00d3timo exerc\u00edcio para mobiliza\u00e7\u00e3o da coluna vertebral quando praticado com todas as for\u00e7as diametralmente opostas do m\u00e9todo Pilates.<\/p>\n\n\n\n Primeiramente, o aluno fica apoiado sobre os joelhos sobre a chair. Ele deve respeitar o \u00e2ngulo de 90\u00ba de flex\u00e3o dos joelhos. \u00c9 importante que o aluno fique posicionado na metade posterior da cadeira com os calcanhares alinhados com os \u00edsquios para evitar quedas.<\/p>\n\n\n\n As m\u00e3os devem estar apoiadas sobre o pedal com o segundo dedo das alinhadas com os ombros em rota\u00e7\u00e3o externa realizando uma decoaptacao com os olecranos internos dos cotovelos voltados internamente. N\u00e3o pode ocorrer o desalinhamento das m\u00e3os.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m disso, lembre-se que todo o conjunto de a\u00e7\u00f5es organizadoras da cintura escapular partem do ombro.<\/p>\n\n\n\n Nosso aluno ainda deve ser capaz de manter uma contra\u00e7\u00e3o efetiva nas axilas. Por isso, ela deve ser parecida com aquela for\u00e7a que fazemos para segurar um term\u00f4metro quando estamos medindo a temperatura.<\/p>\n\n\n\n Para alunos retificados, come\u00e7amos essa ativa\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s do Serr\u00e1til com o ar da inspira\u00e7\u00e3o sendo levado at\u00e9 as costas.<\/p>\n\n\n\n Mas para os alunos hipercif\u00f3ticos, solicitamos que o ar da inspira\u00e7\u00e3o seja direcionado ao peito. Com a mesma posi\u00e7\u00e3o dos cotovelos solicitamos que ele guarde as esc\u00e1pulas nos bolsos da cal\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n N\u00e3o podemos ainda permitir que o aluno hiperextenda os cotovelos ao final do movimento. Para isso, solicitamos a a\u00e7\u00e3o isom\u00e9trica do conjunto b\u00edceps-tr\u00edceps. Fazemos isso para n\u00e3o gerar sobrecarga nas articula\u00e7\u00f5es epicondilianas.<\/p>\n\n\n\n A coluna vertebral come\u00e7a no C profundo. O exerc\u00edcio se inicia com o aumento da flex\u00e3o do quadril e a mobiliza\u00e7\u00e3o da coluna para extens\u00e3o empurrando o step para baixo.<\/p>\n\n\n\n Quando descemos nos utilizamos da energia cin\u00e9tica das m\u00e3os sobre o step. Quando retornamos nos utilizamos do enrolamento da coluna. A cada subida devemos enfatizar o C de forma mais profunda poss\u00edvel.<\/p>\n\n\n\n Primeiramente, nosso aluno estar\u00e1 posicionado de frente para a chair, sobre os steps com os cotovelos em extens\u00e3o. Al\u00e9m disso, lembre-se: todas a\u00e7\u00f5es organizadoras da cintura escapular partem do ombro.<\/p>\n\n\n\n Durante o exerc\u00edcio o aluno s\u00f3 promove o levantamento dos ombros e aproxima\u00e7\u00e3o das orelhas e abaixamento dos ombros. Ao fazer isso, o pedal sobe e abaixa um pouquinho. O exerc\u00edcio ajuda a ter independ\u00eancia do deslizando da esc\u00e1pula sobre o gradil costal.<\/p>\n\n\n\n Outra vez, nosso aluno ainda deve ser capaz de manter uma contra\u00e7\u00e3o efetiva nas axilas.\u00a0 Portanto, siga as mesmas instru\u00e7\u00f5es para a ativa\u00e7\u00e3o que utilizamos no exerc\u00edcio anterior.<\/p>\n\n\n\n Com a organiza\u00e7\u00e3o escapular e de membros superiores citados anteriormente, punhos em posi\u00e7\u00e3o neutra e m\u00e3os apoiadas nas barras, membros inferiores em extens\u00e3o de quadril e joelhos com os p\u00e9s apoiados sobre os steps, solicitamos ao aluno que realize a depress\u00e3o das escapulas atrav\u00e9s do Trap\u00e9zio fibras inferiores e serr\u00e1til anterior. Exerc\u00edcio que deve ser sempre realizado quando o aluno tiver a necessidade de aprender a realizar a depress\u00e3o dos ombros, essencial para que ele possa realizar o movimento de pist\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Primeiramente, o aluno fica deitado em dec\u00fabito dorsal voltado para a barra torre do Cadillac. Os calc\u00e2neos dever\u00e3o estar alinhados com a linha m\u00e9dia da patela e com as espinhas Il\u00edacas P\u00f3stero Superiores (EIPS).<\/p>\n\n\n\n O cotovelo fica em extens\u00e3o e prona\u00e7\u00e3o, com os ombros a 180 graus de flex\u00e3o e os punhos em posi\u00e7\u00e3o neutra.<\/p>\n\n\n\n As m\u00e3os estar\u00e3o apoiadas na barra torre do aparelho, solicitamos que o aluno ative o Power House durante a expira\u00e7\u00e3o. Em seguida, ele realiza a extens\u00e3o cervical, extens\u00e3o dorsal, al\u00e9m da extens\u00e3o do quadril.<\/p>\n\n\n\n Detalhe: o aluno n\u00e3o <\/strong>deve retirar o quadril da cama do Cadillac. Portanto, a barra torre do aparelho n\u00e3o pode se mover.<\/p>\n\n\n\n N\u00e3o podemos ainda esquecer da decoapta\u00e7\u00e3o dos ombros, com os olecranos internos dos cotovelos voltados internamente, sem que ocorra o desalinhamento das m\u00e3os.<\/p>\n\n\n\n Observaremos ent\u00e3o como est\u00e1 sua mobilidade para a extens\u00e3o do tronco. Caso o aluno centralize sua mobilidade na lombar para obter o C profundo estaremos diante de uma linha de quebra.<\/p>\n\n\n\n Nesse caso, trabalharemos a mobilidade tor\u00e1cica da seguinte forma:<\/p>\n\n\n\n Esse \u00e9 um excelente exerc\u00edcio para a mobiliza\u00e7\u00e3o tor\u00e1cica e de toda cadeia muscular de extens\u00e3o da unidade tronco. \u00c9 tamb\u00e9m \u00f3timo para estabiliza\u00e7\u00e3o de ombros.<\/p>\n\n\n\n Devo lembrar aqui ainda, que existe uma for\u00e7a mantida para o afastamento das \u00faltimas costelas do quadril. A cabe\u00e7a e continuidade da coluna vertebral da unidade tronco deve permanecer em posi\u00e7\u00e3o neutra, com uma for\u00e7a atuante, como se algu\u00e9m quisesse arranc\u00e1-la.<\/p>\n\n\n\n Estar\u00edamos levando esse aluno ainda mais para a retifica\u00e7\u00e3o com o exerc\u00edcio? A resposta \u00e9 n\u00e3o. Meu trabalho aqui \u00e9 destravar as v\u00e9rtebras, devolvendo mobilidade no sentido anteroposterior, tanto para flex\u00e3o quanto extens\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Sentado sobre os \u00edsquios, de frente para o instrutor, que estar\u00e1 ao lado do Reformer. Logo, o aluno encontrar-se-\u00e1 sentado sobre o carrinho de lado, o ombro que estar\u00e1 posicionado sobre a barra em abdu\u00e7\u00e3o de ombro com punho em posi\u00e7\u00e3o neutra e m\u00e3o apoiada na barra.<\/p>\n\n\n\n Em nenhum dos exerc\u00edcios onde a m\u00e3o fica apoiada ela deve ficar com os dedos flexionados. Eles devem permanecer em extens\u00e3o e sem apresentar qualquer compensa\u00e7\u00e3o. Tamb\u00e9m precisam ficar paralelos e organizados.<\/p>\n\n\n\n O membro inferior que est\u00e1 posicionado ao lado da barra ficar\u00e1 da seguinte maneira:<\/p>\n\n\n\n Esse posicionamento permite que seu aluno mantenha os \u00edsquios apoiados no carrinho para iniciar o exerc\u00edcio.<\/p>\n\n\n\n Solicitamos que o aluno empurre o carrinho \u00e0 frente com uma ligeira for\u00e7a que deve partir dos seus ombros decoaptando-os. Em seguida solicitamos que o olecrano interno do cotovelo fique voltado internamente, sem que ocorra o desalinhamento das m\u00e3os.<\/p>\n\n\n\n Lembre-se das orienta\u00e7\u00f5es que dei para os exerc\u00edcios anteriores. As a\u00e7\u00f5es organizadoras partem do ombro, sendo que o aluno deve manter uma contra\u00e7\u00e3o nas axilas<\/p>\n\n\n\n Solicitamos ent\u00e3o que o aluno realize a inclina\u00e7\u00e3o do tronco em dire\u00e7\u00e3o a barra tamb\u00e9m. \u00c9 de suma import\u00e2ncia que o aluno n\u00e3o leve o tronco em dire\u00e7\u00e3o a pelve. Isso pode ser evitado com o afastamento das costelas das cristas il\u00edacas. Logo, estaremos ativando as cadeias musculares de flex\u00e3o e extens\u00e3o de ambos os lados.<\/p>\n\n\n\n O posicionamento da perna tamb\u00e9m n\u00e3o pode ser alterado. A for\u00e7a deve ser sentida dos dois lados do tronco. Da mesma forma que solicitaremos uma for\u00e7a de abertura na cintura escapular para alunos hipercif\u00f3ticos com o ar inalado direcionado para o peito. Para alunos retificados faremos uma for\u00e7a de arredondamento sem a aproxima\u00e7\u00e3o dos ombros de forma que o ar inalado seja conduzido para as costas.<\/p>\n\n\n\n Essas s\u00e3o algumas sugest\u00f5es de exerc\u00edcios do Pilates para ganharmos mobilidade em todos os planos de movimentos da coluna tor\u00e1cica.<\/p>\n\n\n\n Mas n\u00e3o podemos nos esquecer que a libera\u00e7\u00e3o miofascial e as manobras manuais de ganho de mobilidade escapular tamb\u00e9m s\u00e3o de tamanha valia para ganhar mobilidade no gradil costal. Assim libertamos o ombro de seus poss\u00edveis comprometimentos.<\/p>\n\n\n\n Outro trabalho importante que n\u00e3o podemos negligenciar \u00e9 a libera\u00e7\u00e3o manual do diafragma. Afinal de contas, diante de tens\u00f5es instaladas na coluna tor\u00e1cica estar\u00e1 com seu curso de extens\u00e3o para a entrada e retorno para a sa\u00edda do ar alterado imediatamente. Isso acontece tanto nas altera\u00e7\u00f5es para a retifica\u00e7\u00e3o quanto para o aumento da curva cif\u00f3tica.<\/p>\n\n\n\n Ganhando mobilidade da coluna dorsal e liberando a esc\u00e1pula, al\u00e9m do m\u00fasculo diafragm\u00e1tico de suas tens\u00f5es, geramos a possibilidade do t\u00f3rax se insuflar. Assim devolvemos a capacidade m\u00e1xima de capta\u00e7\u00e3o de ar pelos pulm\u00f5es, j\u00e1 que o conjunto dorsal n\u00e3o estar\u00e1 mais preso as tens\u00f5es internas (diafragm\u00e1ticas) e nem externas (arcabou\u00e7o costal).<\/p>\n\n\n\n A metodologia hipopressiva<\/a> tamb\u00e9m ajuda seu aluno a normalizar suas tens\u00f5es internas, al\u00e9m de alongar o diafragma em sua excentricidade. Lembrando que a hipopressiva <\/a>deve ser realizada numa apneia expirat\u00f3ria com a suc\u00e7\u00e3o das v\u00edsceras em dire\u00e7\u00e3o cef\u00e1lica.<\/p>\n\n\n\n O ideal \u00e9 que essa apneia seja mantida por 30 segundos e realizada antes e depois da nossa aula de Pilates<\/a>.\u00a0 Portanto realizaremos de 1 at\u00e9 3 repeti\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n Ap\u00f3s esse trabalho de libera\u00e7\u00e3o de tens\u00f5es internas e externas, partiremos para a an\u00e1lise das cadeias musculares da unidade motora do tronco. De acordo com as liberta\u00e7\u00f5es dessas tens\u00f5es poder\u00e3o ainda estar presentes no tronco, por conta da nossa mem\u00f3ria corporal, se o nosso aluno estiver com seu tronco rodado pensaremos nas cadeias cruzadas, caso ele volte para a pr\u00f3xima aula novamente r\u00edgido, pensaremos nas cadeias retas do tronco.<\/p>\n\n\n\n Assim, as cadeias musculares cruzadas do tronco ligam o ombro ao quadril oposto podendo desalinhar o il\u00edaco contralateral gerando dor.<\/p>\n\n\n\nAnatomia da Coluna Tor\u00e1cica<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
Como funciona a mobilidade da coluna vertebral?<\/h4>\n\n\n\n
Disfun\u00e7\u00f5es da coluna tor\u00e1cica no plano sagital<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
Altera\u00e7\u00f5es em outras partes do corpo<\/strong> al\u00e9m da coluna tor\u00e1cica<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
Tratamento das Hipercifoses Tor\u00e1cicas com o Pilates<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
Exerc\u00edcios para ganharmos mobilidade de coluna tor\u00e1cica<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
The Cat<\/strong><\/h3>\n\n\n\n
Posi\u00e7\u00e3o inicial<\/h4>\n\n\n\n
Cuidados na realiza\u00e7\u00e3o do exerc\u00edcio<\/h4>\n\n\n\n
Shoulder Up and Down (Eleva\u00e7\u00e3o de Ombro)<\/strong><\/h3>\n\n\n\n
Posi\u00e7\u00e3o inicial<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
Swan<\/strong><\/h3>\n\n\n\n
Posi\u00e7\u00e3o inicial<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
Siga as mesmas instru\u00e7\u00f5es de ativa\u00e7\u00e3o dos exerc\u00edcios anteriores, com uma contra\u00e7\u00e3o nas axilas e ativa\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s do Serr\u00e1til<\/h4>\n\n\n\n
Mermaid (Sereia)<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
Posi\u00e7\u00e3o incial<\/strong><\/h4>\n\n\n\n
Em abdu\u00e7\u00e3o de quadril, com rota\u00e7\u00e3o externa e 90\u00ba de flex\u00e3o de joelho.<\/h4>\n\n\n\n
Outros cuidados com a coluna tor\u00e1cica<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
Conclus\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n